A alimentação é um ponto essencial para a vida de qualquer ser humano. E a qualidade daquilo que ingerimos também é de suma importância. Mas além desses pontos, existem os cuidados que devemos ter com a higiene alimentar.
Desde o manuseio, passando pelas melhores formas de conservação, até o preparo dos pratos, tudo deve ser feito com cuidado. Somente obedecendo às práticas corretas de higiene é possível evitar que aconteçam contaminações. Muito além de apenas lavar os alimentos, a higiene alimentar é a proteção contra micro-organismos, parasitas e agentes tóxicos (físicos ou químicos).
As boas práticas com a saúde e segurança dos alimentos começam no momento que escolhemos os ingredientes para compra. Quando os alimentos chegarem à sua cozinha, eles devem ser imediatamente colocados em um modo de segurança alimentar. No dia a dia, isso significa mais do que apenas lavá-los com os produtos adequados, implica também em certificar que durante toda a sua permanência na cozinha não aconteçam contaminações ou perdas de condições ideais de conservação.
Você já parou para pensar em todos os lugares por onde os ingredientes passaram até chegarem à sua cozinha? Ou já imaginou se todas as providências higiênicas não fossem tomadas, o que aconteceria com as pessoas que provam a sua comida?
FONTES DE CONTAMINAÇÃO
O Homem é portador de bactérias na boca, nariz, mãos, intestinos e pode contaminar os alimentos quando os manipula, quando tosse ou espirra sobre os alimentos.
Os alimentos crus podem ser “veículos” de contaminação, especialmente as carnes, os mariscos e vegetais.
Os insetos e roedores podem transportar bactérias perigosas e pelos seus hábitos de vida facilmente contaminam os alimentos.
São considerados alimentos de alto risco – alimentos que pela sua composição permitem o desenvolvimento rápido das bactérias – as carnes de animais de talho e carne de aves, ovos, produtos de pastelaria, especialmente bolos com creme e, alguns molhos e maionese.
BOAS PRÁTICAS NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS
VERDURAS E FRUTAS
As verduras e frutas frescas devem ser lavadas e secas de acordo com suas necessidades distintas. Por exemplo, verduras e frutas vermelhas devem ser dispostas lado a lado em toalhas de papel para secarem.
Depois disso, e caso não sejam de uso imediato, devem ser guardadas separadamente dentro da geladeira. Isso porque esse tipo de prática garante não apenas a saúde de que quem for consumi-las, mas também preserva o sabor distinto de cada uma delas.
CARNES
Carnes, por sua vez, devem ser mantidas congeladas e em vasilhames individuais. Também é importante que a temperatura seja constante enquanto não estiverem em uso. Mesmo as mudanças sutis podem provocar o descongelamento e apodrecimento precoce delas. Além disso, algumas horas antes do uso, elas devem ser colocadas para descongelar. Tenha em mente que esse é um momento que traz bastante risco de contaminação. Principalmente se a sua cozinha não estiver devidamente higienizada.
INSUMOS SECOS
Já os insumos secos serão abrigados em locais livres de umidade e luz solar intensa. Uma boa dica é separar as prateleiras da despensa por setores. Ou seja, tipos de farinha em um local, fermentos que não precisem de resfriamento em outro.
Condições de armazenamento
Também é importante que as prateleiras não cheguem até o nível do chão. Além de permitir que ele seja perfeitamente limpo, isso impede que animais indesejados alcancem os seus insumos armazenados com tanto cuidado. Nesse ponto é importante que as condições de armazenamento sejam ideais. Os vasilhames devem ser limpos, secos e bem conservados. Em outras palavras, devem estar protegidos contra danos e contaminações externas.
Essas são práticas que servem para todos os setores da cozinha. Desde a geladeira, onde cada alimento deverá ser posicionado em sua prateleira adequada, até a despensa, que deve estar preparada para não receber a visita de roedores ou insetos.
Isso inclui ainda o mise en place, quando todos os ingredientes estão picados e prontos para serem misturados em uma receita. Isso porque esse momento é tão delicado quanto o descongelamento das carnes. Tendo isso em vista, todos os insumos (já limpos) devem ser picados separadamente em uma tábua e depois colocados em um vasilhame até o momento do preparo.
Para evitar a contaminação cruzada, que é quando o utensílio serve como transporte para bactérias, o recomendado é lavar facas, colheres e as superfícies antes de começar o corte do novo ingrediente.
Essas providências que listamos aqui são aquelas que protegem os alimentos de micro-organismos e parasitas. Mas, como dissemos, higiene alimentar não é para prevenir somente esses dois tipos de contaminação.
É fundamental que todas essas medidas sejam tomadas também para evitar que agentes químicos e físicos entrem em contato com os seus ingredientes. Isso é importante pois, por mais que os produtos de limpeza sejam necessários, eles podem provocar intoxicações se ingeridos. O mesmo serve para a poeira, por exemplo, que não pode entrar em contato com nenhum insumo. Portanto, quando for fazer a limpeza da cozinha, tenha certeza de que todos os potes e vasilhas estão fechados e acondicionados em seus devidos lugares.
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